O Subsolo do Burj Khalifa

Construído no coração de Dubai, o Burj Khalifa é muito mais do que o prédio mais alto do mundo — ele também é uma aula de engenharia de fundações profundas em solo complexo. Com 828 metros de altura, sua estabilidade começa onde ninguém vê: no subsolo.

Durante seis meses, engenheiros geotécnicos estudaram minuciosamente as camadas do solo, compostas por areia fina, argilas salinas e calcário poroso, típicos do deserto árabe. O objetivo? Garantir que a fundação fosse capaz de resistir à pressão vertical colosal e às forças laterais dos ventos e possíveis abalos sísmicos.
A solução adotada foi ousada: 192 estacas moldadas in loco, com mais de 50 metros de profundidade cada, distribuídas em uma malha cuidadosamente calculada.

Para preencher a base, foram usados 330 mil m³ de concreto de altíssima resistência, sob temperaturas superiores a 40 °C, com monitoramento térmico e
de cura em tempo real. Um verdadeiro marco da engenharia mundial.
Essa obra-prima subterrânea inspira engenheiros e construtoras no mundo todo — inclusive no Brasil — a buscar cada vez mais inovação, precisão técnica e responsabilidade estrutural em seus projetos de fundação.

INFOGRÁFICO – OS NÚMEROS DA FUNDAÇÃO DO BURJ KHALIFA

VOCÊ SABIA?

O concreto usado na fundação do Burj Khalifa foi preparado com gelo para reduzir o calor de hidratação em meio ao clima árido de Dubai.

As estacas foram testadas com cargas superiores a 6.000 toneladas para simular condições extremas.

A fundação do Burj Khalifa não é visível a olho nu, mas representa cerca de 15% do custo total da estrutura.

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